terça-feira, 12 de agosto de 2014

Compreendendo o mundo surdo.

Muitas crianças surdas que se tornam adultos surdos dizem que o que mais desejavam era poder comunicar-se com os pais.
Por anos, muitos têm avaliado mal o conhecimento pessoal dos surdos. Alguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque não ouvem nada. Há pais que super protegem seus filhos surdos ou temem integrá-los no mundo dos ouvintes. Outros encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, à língua falada. Não é de admirar que, com tal ignorância, alguns surdos se sintam oprimidos e incompreendidos.
Todos sentem a necessidade de ser entendidos. Aparentes inabilidades podem empanar as verdadeiras habilidades e criatividades do surdo. Em contraste, muitos surdos consideram-se “capacitados”. Comunicam-se fluentemente entre si, desenvolvem auto-estima e têm bom desempenho acadêmico, social e espiritual. Infelizmente, os maus-tratos que muitos surdos sofrem levam alguns deles a suspeitar dos ouvintes. Contudo, quando os ouvintes interessam-se sinceramente em entender a cultura surda e a língua de sinais natural, e encaram os surdos como pessoas “capacitadas”, todos se beneficiam.

  • Escutar com os olhos


A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual. E como captar a atenção de um surdo? Em vez de usar o nome da pessoa é melhor dar um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoa estiver perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para outra pessoa chamar a atenção dela. Dependendo da situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz. Esses e outros métodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência dos Surdos e fazem parte da cultura surda. Para aprender bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua. É por isso que simplesmente aprender sinais de um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua. Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos expandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.
Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês, português, LIBRAS.
Linguagem: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos.
Língua de Sinais: É a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual, a língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS, em Portugal é a LGP.
Cultura Surda: Ao longo dos séculos os surdos foram formando uma cultura própria centrada principalmente em sua forma de comunicação. Em quase todas as cidades do mundo vamos encontrar associações de surdos onde eles se reúnem e convivem socialmente.
Intérprete de Língua de Sinais: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada usando a língua de sinais e vice-versa.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Estudo mostra importância da Libras para a capacidade cognitiva de surdos

No estudo a autora defende a Libras como a língua que pode dar aos surdos todas as possibilidades cognitivas proporcionais pela linguagem. Na dissertação, ela se apoia em uma abordagem sócio-histórico-cultural que entende que as funções cognitivas não estão localizadas em estreitas e circunscritas áreas do cérebro, mas ocorrem por meio da participação de grupos de estruturas cerebrais operando em conjunto, de forma interdependente, dinâmica, plástica e produto de evolução sócio histórica e da experiência cultural dos sujeitos. Apesar de serem funções distintas, a pesquisadora julga importante considerar esses sistemas como interconectados. "Entendendo o cérebro e a linguagem pela perspectiva da neolinguística, consideramos as funções mentais superiores, entre elas a linguagem, como construídas ao mesmo tempo em que constituem o sujeito nas relações sócio históricas", pontua.

Além da legitimação da cultura surda, a utilização da Libras, que dá voz a esta cultura, possibilita o entendimento de suas necessidades, anseios e expectativas podendo sim, facilitar o atendimento a essas necessidades, sendo a forma mais expressiva de exercício da cidadania. 

Dessa forma, pode-se concluir que a utilização da linguagem brasileira de sinais deve ser cada vez mais popularizada e incentivada, não apenas nas instituições escolares, como também na sociedade em geral, colaborando para a melhoria da qualidade de vida dos surdos, desprezando perspectivas meramente filantrópicas, mas sim como uma forma de assegurar os direitos como cidadão e o respeito às diferenças.


Leia o estudo: http://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/estudo-mostra-importancia-da-libras-para-a-capacidade-cognitiva-de-surdos


sábado, 12 de julho de 2014

As vantagens dos aterros controlados

Dá-se o nome de aterro controlado aos lixões que foram reformados, que passaram a receber algum tipo de controle, mas não tantos quanto o aterro sanitário, assunto do nosso primeiro post dessa série.
Vejamos então, algumas vantagens dos aterros controlados:
  • Dentre as medidas de remediação do lixão local – e que faz um lixão ser transformado em aterro controlado – é a adoção de um novo terreno onde o lixo será tratado como é tratado num aterro sanitário. Esse terreno, evidentemente, é posicionado ao lado do antigo lixão. Ali, o lixo vai ter a manta de PVC para evitar a contaminação do solo e, possivelmente, também contará com a captação e tratamento do chorume;
  • A antiga área do lixão é coberta com terra e grama, o que passa a dificultar a entrada de pragas urbanas como ratos e urubus;
  • O chorume do lixão passa a ser reciclado para facilitar a decomposição da montanha de lixo que está no local;
  • Com o lixo coberto, aquele problema de entupimento de galerias pluviais comumente relatado pelas empresas desentupidoras e pelas prefeituras, passa a diminuir, pois o lixo não tem como escapar do aterro feito com uma cobertura de terra e grama.
Desvantagens dos aterros controlados:
  • Uma das desvantagens dos aterros controlados é que o lixão continua lá. Nenhuma medida é tomada para que o chorume do antigo lixão deixe de contaminar o solo. O chorume continua penetrando no solo e contaminando os lençóis d’água locais;
  • Os aterros controlados podem, eventualmente, possuir poucas chaminés para queimar os gases produzidos pelo lixo.
Dessa forma, os aterros controlados são uma remediação do lixão, mas não possuem tanta eficiência como os aterros sanitários.



Planejamento de um aterro sanitário

Um aterro sanitário pressupõe 3 (três) etapas essenciais, tanto para a sua viabilidade de implantação física quanto para o seu funcionamento adequado.
1º ETAPA- ESTUDO CONCEITUAL: Nesta etapa, a dimensão do porte do aterro sanitário a ser instalado bem como a sua vida útil determinam o custo econômico do EPIA/RIMA.
É o momento de se tomar conhecimento do problema, ou seja, a etapa vai contemplar as informações básicas sobre os resíduos a serem dispostos no aterro a ser instalado e a projeção de produção sobre todo o período de alcance do projeto. Esses resíduos sólidos que serão recebidos pelo aterro são todos os resíduos urbanos, exceto aqueles com potencial patogênico, corrosivo, com reatividade e inflamabilidade e com capacidade de bioacumulação, pois as características de tais resíduos poderiam provocar riscos ao meio ambiente e à saúde pública. Uma vez separados, procede-se à pesagem do lixo coletado, à avaliação dos componentes recicláveis e susceptíveis de decomposição biológica e dos resíduos inertes e é aferido o peso específico dos resíduos coletados para fim da redução volumétrica destes resíduos no aterro. Finalmente é feita a projeção da população urbana a ser atendida pelo projeto do aterro em execução, para se avaliar ano a ano, a produção futura de resíduos que o aterro comportará. O valor da produção de resíduos per capita, multiplicado pela população, ano a ano, corresponderá à projeção da produção de resíduos no final do projeto, sendo então, o valor considerado para o dimensionamento total do aterro e para o estudo ambiental visando os licenciamentos.
2º ETAPA- ESTUDO BÁSICO: Nesta etapa é feita a seleção e caracterização do local para o aterro sanitário. Serão informados os elementos do projeto básico, os sistemas de drenagem de águas pluviais, a produção de chorume e a sua drenagem, remoção e tratamento, a produção de biogás e seu sistema de drenagem e destino final, o sistema de impermeabilização superior e inferior do aterro, a definição das unidades de apoio administrativo, a posição do aterro de emergência e resíduos especiais e a fixação dos parâmetros do projeto executivo do aterro. Importantíssimo nesta etapa é a escolha do local para a implantação do aterro, quando na seleção do terreno, deverá ser considerado o suficiente afastamento das zonas habitadas, conservando, entretanto, certa proximidade do centro de massa da coleta de resíduos sólidos.
Deverão ser estudadas as características capazes de controlar os riscos de contaminação da água, do ar e do solo, com afastamento ideal das áreas de proteção de mananciais.O local deverá contar com sistema de serviços públicos, tais como redes elétrica, de água e de telefone, oferecer possibilidade de múltiplos acessos, dispor aparentemente, no próprio local, de material de cobertura em quantidade e qualidade e devem ser consideradas, segundo a lei de ocupação do solo, as oportunidades de desapropriação e facilidades de aquisição do terreno, entre outras.
Isto significa que na escolha do local devem ser atendidas as características ideais ao:
  • Meio físico como hidrogenia, direção dos ventos, relevo do terreno, precipitação pluviométrica, caracterização geológica e geotécnica, umidade relativa;
  • Meio biótico - como a fauna, a flora e o zoneamento ambiental;
  • Meio antrópico - como a demografia e estruturas urbanas, econômicas e viárias - interreferênciais.
O projeto básico consiste, em suma, na concepção inicial do aterro sanitário e definição dos parâmetros do projeto executivo, consubstanciados em memorial descritivo. Conforme as peculiaridades locais, os aterros podem ser projetados e executados por 3 (três) métodos distintos, segundo os parâmetros da engenharia, a seguir:
MÉTODO DA TRINCHEIRA: O método da trincheira é usado em terrenos planos, onde são feitas escavações no solo, com largura variável entre 10m e 30m e profundidade aproximada de 3m. O material escavado é estocado, para posterior utilização como material de cobertura.
MÉTODO DA ÁREA: O método da área é utilizado em zonas baixas, aonde não existe possibilidade de aproveitamento do solo local, para material de cobertura.
MÉTODO DA RAMPA: O método da rampa consiste no aterro feito com o aproveitamento de um talude, natural ou construído, onde o lixo é compactado de encontro a este talude. O material de cobertura é retirado por escavação feita na própria frente de trabalho.
Conforme os elementos analisados e o planejamento técnico global chegar-se-á ao real tipo de aterro que se pretende; se do tipo convencional ou com fins energéticos, se apenas para recebimento do lixo domiciliar ou ainda do específico para atender aos resíduos sólidos especiais, como os hospitalares ou tóxicos.
3º ETAPA - PROJETO EXECUTIVO: Esta fase aborda a concepção e a justificativa do projeto, com o organograma de todos os dimensionamentos e critérios e a fixação e previsão de todos os passos essenciais e necessários à conclusão do mesmo. Contempla o dimensionamento dos elementos do projeto executivo do aterro, o dimensionamento de águas pluviais e superficiais, na drenagem e tratamento final do chorume e do biogás, da especificação dos equipamentos operacionais, de pessoal, de transporte, fixação de critérios operacionais do aterro sanitário e controle tecnológico, previsão do futuro uso do local, tipos de monitoramento, estimativas de custos e cronograma físico-financeiro.
Critérios Operacionais Exigidos:
  • Primeira etapa - Descarga do lixo ao pé da rampa;
  • Segunda etapa - Disposição do lixo em camadas de aproximadamente 60 cm de espessura;
  • Terceira etapa - Compactação do lixo com trator passando de 3 a 5 vezes sobre as camadas do lixo disposto na 2º etapa;
  • Quarta etapa - Cobertura do lixo compactado com terra, operando com o trator de baixo para cima;
  • Quinta etapa - Cobertura do lixo compactado com terra, operando com o trator de baixo para cima.

Link: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8a8AD/aterro-sanitario

terça-feira, 29 de abril de 2014

Resenha Crítica do Documentário "Pro dia nascer feliz"!

     O documentário “Pro Dia Nascer Feliz” retrata de perspectiva humana a grande desigualdade nos modos de se fazer e receber educação no Brasil. Através do dia a dia das escolas de três diferentes estados: Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, expõem a fragilidade do sistema educacional e de seus principais personagens: alunos e professores, e a divisão do sistema brasileiro de ensino em público e privado. O mesmo relata essas realidades que foram citadas em cada colégio, em que não são apenas as diferenças de dedicação de alunos, violência e desrespeito contra o outro, falta de estrutura no ambiente ou mesmo professores que se ausentam, mas também a falta do acompanhamento dos pais, e que em certos momentos dificultam uma realidade positiva. Nele percebemos a ideia de Rousseau de que “O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”, em que na vida todos tem a oportunidade, mas se relacionarmos com más pessoas terá a mesma mentalidade.
     Para o diretor João Jardim, “Pro dia nascer feliz é muito mais uma discussão sobre desperdício, falta de oportunidades que tem o jovem brasileiro”. Esse desperdício que se refere o diretor, é expresso logo na primeira cena do filme por uma voz adolescente: “Às vezes as pessoas realmente tem que deixar de lado aquilo que elas acreditam pra se conservar a vida.” Deixar de lado aquilo que se acredita é deixar de lado a motivação para ser alguém, para estudar, para se tornar um cidadão capaz de perceber e alterar a realidade. Essa fala é o retrato mais fiel que tudo vai mal e que é necessário à construção de uma nova cultura escolar que humanize um pouco o mundo desumanizado no qual nos encontramos e que nos arrasta imperdoavelmente a pensar que “as coisas são como são e nada se pode fazer diante disso”. Esse é de fato o desperdício, que se dá pela desigualdade ao acesso de uma educação de qualidade e mínimas condições de se estudar, como o transporte. Um fato abordado no documentário também foi o desvio de comportamento de adolescentes, que ingressam na vida de crimes, assaltos, por influência de amigos ou pela falta de estrutura familiar. Isso se torna um vício a partir do momento que acontece pela primeira vez, e depois sair dessa realidade vai se tornando cada vez mais difícil. E a escola está sujeita de acolher toda esta “clientela”, sem distinções, e os professores ficam na difícil tarefa de tentar fazer com que os alunos se interessem em aprender. Muitas vezes não conseguem, se desmotivam e seguem sua profissão sem dedicação e comprometimento.
       O documentário é fundamental para jovens estudantes, pois perceberão que apesar dos cenários e classes sociais diversificadas, os dramas são em alguns aspectos semelhantes, tanto no sertão nordestino quanto nas grandes metrópoles do sudeste, claro guardando as devidas proporções. Para educadores ou futuro educadores, é extremamente valido pois demonstrará os grandes abismos da educação brasileira, os dramas dos professores que abdicam de muitos lazeres e dedicam a educação.


Documentário: Pro dia nascer feliz!



Participação dos Pais na escola

    O vídeo trata-se da participação dos pais na vida escolar dos seus filhos, pode influenciar, de modo efetivo, o desenvolvimento escolar dos pais. No mundo escolar, encontra-se todo o tipo de pais. O pai atento e preocupado, que vai à escola regularmente, que participa das reuniões de pais, nas atividades da escola, o pai que só vai à escola quando é convidado a ir, que não aparece nas reuniões porque não tem tempo, não participa das atividades porque considera ser uma perda de tempo, o pai perfeitamente despreocupado do filho, que não sabe nem quer saber se está tudo a correr bem na escola, que anda completamente alheado dos problemas do seu filho, e depois há ainda aquele pai que fica de repente muito preocupado com o seu filho, quando lhe aparece em casa uma participação grave do seu educando e então é altura de "castigar" a escola pelos desastres cometidos pelo seu filho e claro, não foi essa a educação que lhe deu. É cada vez mais importante sensibilizar os pais para participarem ativamente na vida escolar dos seus educandos. A escola faz parte do cotidiano do aluno e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem. Pode-se dizer que a escola é um prolongamento do lar, onde o aluno se socializa com os outros e partilha o seu dia-a-dia. Assim, a colaboração e interação dos pais com os professores ajudam a resolver muitos dos problemas escolares, dos seus educandos, que vão surgindo ao longo do seu percurso escolar. Para os pais, participar na escola, não deve ser só para receber informações dos seus educandos. É preciso que façam sugestões, tomem algumas decisões em conjunto com os professores, participem nas atividades da escola, etc.



Formação dos Professores

               A formação inicial e continuada de professores é a prioridade na educação brasileira o presente trabalho pretende contribuir para a necessária mudança no conteúdo e desenho da educação superior de professores para a educação básica. Este estudo reconhece que a formação inicial é apenas um componente de uma estratégia mais ampla de profissionalização do professor, indispensável para implementar uma melhoria na educação básica. Enquanto a educação básica é um serviço principalmente do setor público, a formação de professores para a educação básica é realizada com importante aporte do setor privado. No Sul e Sudeste, este é largamente majoritário. Nas demais regiões do país, é apenas expressivo, em virtude da grande presença de instituições de ensino superior estaduais e, em menor número, municipais. 

        O artigo é de extrema importância pois nada como professores bem formados para um ótimo desempenho do aluno em sala de aula, um professor com ótima formação transparece na aprendizagem do aluno, se o professor não está capacitado para lecionar, o aluno logo não consegue aprender de forma satisfatória o conteúdo passado pelo professor, por isso é essencial que os professores tenham uma formação com simetria existente e pensamento no futuro exercício da profissão.O artigo é de extrema importância pois nada como professores bem formados para um ótimo desempenho do aluno em sala de aula, um professor com ótima formação transparece na aprendizagem do aluno, se o professor não está capacitado para lecionar, o aluno logo não consegue aprender de forma satisfatória o conteúdo passado pelo professor, por isso é essencial que os professores tenham uma formação com simetria existente e pensamento no futuro exercício da profissão.


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Projeto SuperAção

O que é?

É uma competição solidária que mobiliza a comunidade escolar para a realização de melhorias na infraestrutura da escola, além de sensibilizar e conscientizar para questões de interesse coletivo.
A ação acontece anualmente, com edições que alternam os temas Melhoramento, Meio Ambiente, Esportes e Cultura nos três anos de aplicação do jovem de Futuro. São promovidas atividades como a organização de mutirões para doações, limpeza das salas de aula, pintura da quadra de esportes, plantio de arvores e coleta de lixo, destinadas a garantir um ambiente escolar mais propício ao desenvolvimento dos estudos e atraente para o jovem, estimulando sua permanência na escola.


Como?  

A cada evento são planejados, conforme as necessidades da escola, as tarefas que serão realizadas por voluntários da comunidade escolar durante as competições. Integram as equipes de apoio um coordenador geral, um grupo de agentes jovens, um líder docente e um observador externo capacitado para orientar pais, alunos, professores e gestores nas atividades.


Onde?

O projeto acontece em todas as escolas sedes e extensões do município.


Quando?

Anualmente, nos meses de novembro ou dezembro, todas as quintas- feiras, sextas-feiras e sábados.


Por quê?

A ideia é que os alunos, pais, professores, gestores e colaboradores intervenham na realidade de sua instituição, assumindo a responsabilidade por melhorias consideradas necessárias e pelo bom clima coletivo. O projeto promove melhorias na infraestrutura da escola, proporcionando um ambiente mais propício aos estudos, torna o espaço escolar mais atraente para os alunos, estimulando a frequência do mesmo em sala de aula, estimula a cultura do trabalho em equipe, aumenta a conscientização coletiva para a questão do meio ambiente, e estimula o interesse pela cultura e a prática de esportes. Com o Superação é possível reduzir o número de depredação nas escolas, pichação, os alunos se conscientizam em manter o ambiente escolar agradável.


terça-feira, 22 de abril de 2014

A Educação pode mudar a realidade!

Metas do objetivo:


•    Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino básico. •    Garantir que, até 2015, as crianças de todas as regiões do país, independentemente de cor/raça e sexo, concluam o ensino fundamental (meta brasileira).


E qual é a realidade atual?


No Brasil, os dados são de 2005: 92,5% das crianças e jovens entre 07 e 17 anos estão matriculados no ensino fundamental. Nas cidades, o percentual chega a 95%. O objetivo de universalizar o ensino básico de meninas e meninos foi praticamente alcançado, mas as taxas de frequência ainda são mais baixas entre os mais pobres e as crianças das regiões norte e nordeste. Outro desafio é com relação à qualidade do ensino recebida. 
Houve progressos no aumento do número de crianças frequentando as escolas nos países em desenvolvimento. As matrículas no ensino básico cresceram de 80% em 1991 para 88% em 2005. Mesmo assim, mais de 100 milhões de crianças em idade escolar continuam fora da escola. A maioria são meninas que vivem no sul da Ásia e na África Subsaariana. Na América Latina e no Caribe, segundo o Unicef, crianças fora da escola somam 4,1 milhões.


Vídeo abaixo:


Infraestrutura das Escolas Públicas

A pesquisa incluiu dados do Censo Escolar de 2011 de 194.932  escolas. Nele a pesquisadora Girlene afirma que ela e os pesquisadores esperavam que os resultados demonstrassem a precariedade de muitas das escolas brasileiras, mas pontua que o percentual de elementares (44%) e de avançadas (0,6%) foi um "choque".
É inegável que a educação no Brasil teve um relativo crescimento nos últimos 20 anos. Porém, a qualidade e o investimento não acompanharam esta boa fase. Diversos estudos, publicações e relatórios nacionais e internacionais atestam essa lacuna não preenchida pelo governo brasileiro. Um fator que demonstra o descaso com a educação em nosso país continental, é a infraestrutura das escolas brasileiras. Segundo outro estudo, de pesquisadores da Universidade de Brasília, menos de 1% das escolas brasileiras tem infraestrutura ideal. Para especificar melhor, apenas 0,6% das escolas brasileiras tem infraestrutura próxima da ideal para ensino, que caracteriza-se por ter várias opções de aprendizado para o aluno, como biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades básicas.
Nas escolas de educação básica, são 44% as que contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha. Segundo essa mesma pesquisa, as escolas da rede municipal tem as piores condições, principalmente na zona rural, onde as escolas são tão precárias que algumas não tem nada do que foi citado à cima, sem falar no material escolar.
O artigo é importante, pois trata de um assunto muito sério como a situação da  infraestrutura das escolas públicas Brasileiras. Os pesquisadores separaram as escolas em quatro categorias, Infraestrutura Elementar, Infraestrutura Básica, Infraestrutura Adequada, e Infraestrutura Avançada.






terça-feira, 15 de abril de 2014

Como a LDB, Lei de Diretrizes e Bases, alterou a gestão das escolas Brasileiras.

O sistema educacional Brasileiro é dividido em Educação Básica e Educação Superior. A lei de Diretrizes e Bases publicada em 1996, organizou a educação básica do Brasil em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. O conceito de educação básica foi ampliado a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, pois a lei anterior estabelecida como básico o antigo primeiro grau.
A LDB atribui à educação básica a finalidade de desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum essencial para exercer a cidadania, prosseguir seus estudos e ingressar no mercado de trabalho. Engloba a Educação Infantil, o ensino fundamental obrigatório de 09 anos a uma educação básica média. A educação de jovens e adultos (EJA) é considerada uma modalidade da Educação Básica.
O vídeo discute como a LDB alterou a gestão das escolas brasileiras. Ele enfatiza como a participação dos pais na escola foi suprimida no decorrer dos anos e discute as mudanças necessárias tendo em vista a gestão democrática. Esta parte apresenta como ocorre a avaliação institucional e a preparação para as avaliações pelas escolas. O fato da pagem ter estudado para acompanhar as mudanças da lei, a transformação da escola é reflexo na nossa sociedade capitalista


Veja o vídeo abaixo:


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Etapas de Ensino da Educação Básica no Brasil.

A legislação atual da educação no Brasil é fruto de muita luta e esforço por parte de nossos educadores, para que esta se transformasse em lei. O artigo em questão trata das etapas da Educação Básica no Brasil e modificação na constituição.

A 1ª etapa de nossa educação básica compreende a faixa de zero até cinco anos de idade sendo esta oferecida em creches dos (zero aos três anos), pré-escola dos quatro aos cinco anos de idade, não havendo obrigatoriedade de avaliação e aproveitamento mínimo para ter direito ao acesso as etapas seguintes. Sua finalidade é formação integral do educando em seus aspectos físico, intelectual, psíquico e social.

A 2ª etapa de nossa educação básica compreende o ensino fundamental na faixa de seis aos quinze anos de idade com duração mínima de nove anos e pelo menos quatro horas diárias. Tem como objetivo a formação básica do cidadão em suas atitudes e valores e é obrigatório e gratuito nas escolas públicas.


A 3ª etapa de nossa educação básica compreende o ensino médio (antigo 2º grau), com duração de três anos. A lei de Diretrizes e Bases enfatiza toda gama de conhecimentos; tecnologia, artes, ciência, língua estrangeira, filosofia, sociologia, ciências humanas e sociais, além de estabelecer a educação de jovem e adulto e educação profissionalizante.

O artigo é importante para mostrar que os estudantes podem concluir a educação básica dominando conhecimentos e habilidades adquiridas na escola.