quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A relação entre Biotecnologia, meio ambiente e sustentabilidade: aspectos positivos e negativos

Biotecnologia é o uso de organismos vivos ou partes deles para a produção de bens e serviços. Criar mecanismos para tratamento de efluentes, fazer o tratamento do lixo, ter plantações mais resistentes a doenças são alguns dos benefícios que a biotecnologia traz para o meio ambiente e para nós, seres humanos. Ela pode desempenhar um papel importante para atingir as metas de sustentabilidade. A biotecnologia está, muitas vezes, relacionada à modificação genética de alimentos e uma consequência positiva indireta da adoção de transgênicos na agricultura é a redução da emissão de CO2 na atmosfera, a preservação do solo que é menos compactado por esse maquinário.
         As vantagens agronômicas que as sementes transgênicas oferecem resultam em menos perdas em razão de plantas invasoras ou ataques de insetos, e isso significa aumento de produtividade por área plantada. Em última análise, a biotecnologia reduz a pressão por novas áreas agricultáveis, preservando, dessa maneira, também as florestas e vegetações nativas que sequestram carbono e mitigam os efeitos do aquecimento global. No caso das plantas transgênicas tolerantes a herbicidas, as vantagens ocorrem em virtude da diminuição das perdas em razão do controle mais eficiente de plantas invasoras. Os benefícios ambientais devem-se à redução da contaminação em consequência do uso mais racional de herbicidas e da adoção de princípios ativos menos tóxicos. O glifosato, por exemplo, usado na soja transgênica, é de classe toxicológica mais baixa que outros herbicidas, além de ser menos persistente no ambiente. De um ponto de vista ambiental, a biotecnologia oferece novos meios para proteção e melhoria do ambiente, nomeadamente do ar, solo e água. A investigação está centrada no desenvolvimento de produtos e processos industriais menos poluentes, bem como em práticas agrícolas mais sustentáveis.
 
Através de técnicas utilizadas para alteração de genes em diferentes organismos, com a fusão de genes de espécies diferentes que jamais se cruzariam na natureza, foram criadas diversas variedades transgênicas ou OGMs (Organismos Geneticamente Modificados). Pouco mais de dez anos depois, as primeiras plantas transgênicas passaram a ser produzidas comercialmente e com isso a biotecnologia ganhou cada vez mais destaque no cenário científico e tecnológico, com a promessa de uma agricultura mais produtiva e menos dependente do uso de agrotóxicos. E com essa promessa vieram também as dúvidas sobre os efeitos secundários dos transgênicos e as consequências que podem provocar na saúde e no ambiente.
          Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (OGMs), são aqueles com material genético alterado pelo homem de uma maneira que naturalmente não aconteceria. O processo envolve transferência de gene entre espécies similares ou díspares. Em teoria, os cientistas podem misturar o DNA de micro organismos, plantas, animais e até do homem. Os riscos mais graves trazidos pelos OGMs dizem respeito ao meio ambiente e à saúde humana, só que existem também implicações econômicas e sociais que devem ser observadas. O problema desse tipo de riscos é que os danos causados ao meio ambiente são de difícil ou mesmo de impossível recuperação, de maneira que a única forma de proteger efetivamente o patrimônio ambiental é evitando que tais danos ocorram. Os alimentos transgênicos estão relacionados ao aumento da incidência de alergias, pois ao se transportar o gene de uma espécie para outra o elemento alergênico possivelmente estará sendo transplantado junto.       

Para os que defendem a Biotecnologia, ela é uma arma fundamental para aumentar a produtividade e a qualidade dos alimentos. Para estes cientistas, a Biotecnologia não apresenta nenhum risco. É importante lembrar que a Biotecnologia não faz o que não pode ser feito, ela pode ser encarada como um instrumento que amplia todos os recursos que a Natureza nos oferece, tornando-os possíveis segundo processos científicos. Para os que são contra a Biotecnologia, ela é uma arma perigosa, que pode destruir a Natureza e o Homem, já que não são conhecidos os possíveis riscos na saúde ou no ambiente. Para esses cientistas, qualquer método biotecnológico deve ser proibido. Apesar da Biotecnologia ser um método que permite o desenvolvimento de novos métodos e serviços, ela também apresenta seus riscos, pois ainda não são conhecidos todos os seus riscos na saúde e no ambiente.

É inquestionável que a biotecnologia, incluindo as tecnologias de transformação genética, é hoje uma das ferramentas de grande importância para o desenvolvimento de uma agricultura mais produtiva, saudável e sustentável, menos dependente do uso de agroquímicos, além de propiciar benefícios a diferentes setores da sociedade. A evolução da ciência biotecnológica está caminhando a passos largos e pode-se dizer que a biotecnologia moderna ainda é uma criança, considerando todas as potencialidades e o que ainda vai ser descoberto.



















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Biotecnologia e meio ambiente, uma associação a favor da sustentabilidade. Disponível em: < http://cib.org.br/em-dia-com-a-ciencia/biotecnologia-e-meio-ambiente-uma-associacao-a-favor-da-sustentabilidade/ > Acesso em: 17 de nov. 2015.

Biotecnologia promove sustentabilidade na agricultura. Disponível em: < http://www.agrolink.com.br/biotecnologia/artigo/biotecnologia-promove-sustentabilidade-na-agricultura_133023.html > Acesso em: 17 de nov. 2015.

Biotecnologia e desenvolvimento sustentável. Disponível em: < http://www.ci.esapl.pt/off/maiores23anos-2012/biotecnologia-desenvolvimento.pdf> Acesso em: 17 de nov. 2015.

Os benefícios da biotecnologia para o meio ambiente. Disponível em: < http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/beneficios-biotecnologia-meio-ambiente/ > Acesso em: 17 de nov. 2015.

Meio ambiente, patrimônio genético e biotecnologia: necessidade de aplicação do princípio da precaução. Disponível em: < http://www.reidespecial.org.br/?CONT=00000249> Acesso em: 18 de nov. 2015.

Transgênicos - os dois lados da moeda. Disponível em: < http://www.agrisustentavel.com/trans/moeda.htm > Acesso em: 18 de nov. 2015.

Agricultura: Revoluções agrícola e verde e transgênicos. Disponível em: < http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/agricultura-revolucoes-agricola-e-verde-e-transgenicos.htm > Acesso em: 18 de nov. 2015.

Biotecnologia e Transgênicos. Disponível em: < http://www.agronline.com.br/artigos/artigo.php?id=180&pg=2&n=3 > Acesso em: 18 de nov. 2015.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Documentário: Impactos Ambientais

Impacto ambiental é a alteração no meio ambiente por determinada ação ou atividade. Atualmente o planeta Terra enfrenta fortes sinais de transição, o homem está revendo seus conceitos sobre natureza. Esta conscientização da humanidade está gerando novos paradigmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de recursos do meio ambiente.Um dos fatores mais preocupantes é o que diz respeito aos recursos hídricos. Problemas como a escassez e o uso indiscriminado da água estão sendo considerados como as questões mais graves do século XXI. É preciso que tomemos partido nesta luta contra os impactos ambientais, e para isso é importante sabermos alguns conceitos relacionados ao assunto.Poluição é qualquer alteração físico-química ou biológica que venha a desequilibrar um ecossistema, e o agente causador desse problema é denominado de poluente.


Abaixo segue o link do documentário produzido pelos alunos: 

Bruna Carla, Guilherme Rodrigues, Letícia de Melo e Maria José Fernandes.


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Compreendendo o mundo surdo.

Muitas crianças surdas que se tornam adultos surdos dizem que o que mais desejavam era poder comunicar-se com os pais.
Por anos, muitos têm avaliado mal o conhecimento pessoal dos surdos. Alguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque não ouvem nada. Há pais que super protegem seus filhos surdos ou temem integrá-los no mundo dos ouvintes. Outros encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, à língua falada. Não é de admirar que, com tal ignorância, alguns surdos se sintam oprimidos e incompreendidos.
Todos sentem a necessidade de ser entendidos. Aparentes inabilidades podem empanar as verdadeiras habilidades e criatividades do surdo. Em contraste, muitos surdos consideram-se “capacitados”. Comunicam-se fluentemente entre si, desenvolvem auto-estima e têm bom desempenho acadêmico, social e espiritual. Infelizmente, os maus-tratos que muitos surdos sofrem levam alguns deles a suspeitar dos ouvintes. Contudo, quando os ouvintes interessam-se sinceramente em entender a cultura surda e a língua de sinais natural, e encaram os surdos como pessoas “capacitadas”, todos se beneficiam.

  • Escutar com os olhos


A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual. E como captar a atenção de um surdo? Em vez de usar o nome da pessoa é melhor dar um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoa estiver perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para outra pessoa chamar a atenção dela. Dependendo da situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz. Esses e outros métodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência dos Surdos e fazem parte da cultura surda. Para aprender bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua. É por isso que simplesmente aprender sinais de um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua. Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos expandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.
Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Por exemplo: inglês, português, LIBRAS.
Linguagem: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos.
Língua de Sinais: É a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual, a língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS, em Portugal é a LGP.
Cultura Surda: Ao longo dos séculos os surdos foram formando uma cultura própria centrada principalmente em sua forma de comunicação. Em quase todas as cidades do mundo vamos encontrar associações de surdos onde eles se reúnem e convivem socialmente.
Intérprete de Língua de Sinais: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada usando a língua de sinais e vice-versa.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Estudo mostra importância da Libras para a capacidade cognitiva de surdos

No estudo a autora defende a Libras como a língua que pode dar aos surdos todas as possibilidades cognitivas proporcionais pela linguagem. Na dissertação, ela se apoia em uma abordagem sócio-histórico-cultural que entende que as funções cognitivas não estão localizadas em estreitas e circunscritas áreas do cérebro, mas ocorrem por meio da participação de grupos de estruturas cerebrais operando em conjunto, de forma interdependente, dinâmica, plástica e produto de evolução sócio histórica e da experiência cultural dos sujeitos. Apesar de serem funções distintas, a pesquisadora julga importante considerar esses sistemas como interconectados. "Entendendo o cérebro e a linguagem pela perspectiva da neolinguística, consideramos as funções mentais superiores, entre elas a linguagem, como construídas ao mesmo tempo em que constituem o sujeito nas relações sócio históricas", pontua.

Além da legitimação da cultura surda, a utilização da Libras, que dá voz a esta cultura, possibilita o entendimento de suas necessidades, anseios e expectativas podendo sim, facilitar o atendimento a essas necessidades, sendo a forma mais expressiva de exercício da cidadania. 

Dessa forma, pode-se concluir que a utilização da linguagem brasileira de sinais deve ser cada vez mais popularizada e incentivada, não apenas nas instituições escolares, como também na sociedade em geral, colaborando para a melhoria da qualidade de vida dos surdos, desprezando perspectivas meramente filantrópicas, mas sim como uma forma de assegurar os direitos como cidadão e o respeito às diferenças.


Leia o estudo: http://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/estudo-mostra-importancia-da-libras-para-a-capacidade-cognitiva-de-surdos


sábado, 12 de julho de 2014

As vantagens dos aterros controlados

Dá-se o nome de aterro controlado aos lixões que foram reformados, que passaram a receber algum tipo de controle, mas não tantos quanto o aterro sanitário, assunto do nosso primeiro post dessa série.
Vejamos então, algumas vantagens dos aterros controlados:
  • Dentre as medidas de remediação do lixão local – e que faz um lixão ser transformado em aterro controlado – é a adoção de um novo terreno onde o lixo será tratado como é tratado num aterro sanitário. Esse terreno, evidentemente, é posicionado ao lado do antigo lixão. Ali, o lixo vai ter a manta de PVC para evitar a contaminação do solo e, possivelmente, também contará com a captação e tratamento do chorume;
  • A antiga área do lixão é coberta com terra e grama, o que passa a dificultar a entrada de pragas urbanas como ratos e urubus;
  • O chorume do lixão passa a ser reciclado para facilitar a decomposição da montanha de lixo que está no local;
  • Com o lixo coberto, aquele problema de entupimento de galerias pluviais comumente relatado pelas empresas desentupidoras e pelas prefeituras, passa a diminuir, pois o lixo não tem como escapar do aterro feito com uma cobertura de terra e grama.
Desvantagens dos aterros controlados:
  • Uma das desvantagens dos aterros controlados é que o lixão continua lá. Nenhuma medida é tomada para que o chorume do antigo lixão deixe de contaminar o solo. O chorume continua penetrando no solo e contaminando os lençóis d’água locais;
  • Os aterros controlados podem, eventualmente, possuir poucas chaminés para queimar os gases produzidos pelo lixo.
Dessa forma, os aterros controlados são uma remediação do lixão, mas não possuem tanta eficiência como os aterros sanitários.



Planejamento de um aterro sanitário

Um aterro sanitário pressupõe 3 (três) etapas essenciais, tanto para a sua viabilidade de implantação física quanto para o seu funcionamento adequado.
1º ETAPA- ESTUDO CONCEITUAL: Nesta etapa, a dimensão do porte do aterro sanitário a ser instalado bem como a sua vida útil determinam o custo econômico do EPIA/RIMA.
É o momento de se tomar conhecimento do problema, ou seja, a etapa vai contemplar as informações básicas sobre os resíduos a serem dispostos no aterro a ser instalado e a projeção de produção sobre todo o período de alcance do projeto. Esses resíduos sólidos que serão recebidos pelo aterro são todos os resíduos urbanos, exceto aqueles com potencial patogênico, corrosivo, com reatividade e inflamabilidade e com capacidade de bioacumulação, pois as características de tais resíduos poderiam provocar riscos ao meio ambiente e à saúde pública. Uma vez separados, procede-se à pesagem do lixo coletado, à avaliação dos componentes recicláveis e susceptíveis de decomposição biológica e dos resíduos inertes e é aferido o peso específico dos resíduos coletados para fim da redução volumétrica destes resíduos no aterro. Finalmente é feita a projeção da população urbana a ser atendida pelo projeto do aterro em execução, para se avaliar ano a ano, a produção futura de resíduos que o aterro comportará. O valor da produção de resíduos per capita, multiplicado pela população, ano a ano, corresponderá à projeção da produção de resíduos no final do projeto, sendo então, o valor considerado para o dimensionamento total do aterro e para o estudo ambiental visando os licenciamentos.
2º ETAPA- ESTUDO BÁSICO: Nesta etapa é feita a seleção e caracterização do local para o aterro sanitário. Serão informados os elementos do projeto básico, os sistemas de drenagem de águas pluviais, a produção de chorume e a sua drenagem, remoção e tratamento, a produção de biogás e seu sistema de drenagem e destino final, o sistema de impermeabilização superior e inferior do aterro, a definição das unidades de apoio administrativo, a posição do aterro de emergência e resíduos especiais e a fixação dos parâmetros do projeto executivo do aterro. Importantíssimo nesta etapa é a escolha do local para a implantação do aterro, quando na seleção do terreno, deverá ser considerado o suficiente afastamento das zonas habitadas, conservando, entretanto, certa proximidade do centro de massa da coleta de resíduos sólidos.
Deverão ser estudadas as características capazes de controlar os riscos de contaminação da água, do ar e do solo, com afastamento ideal das áreas de proteção de mananciais.O local deverá contar com sistema de serviços públicos, tais como redes elétrica, de água e de telefone, oferecer possibilidade de múltiplos acessos, dispor aparentemente, no próprio local, de material de cobertura em quantidade e qualidade e devem ser consideradas, segundo a lei de ocupação do solo, as oportunidades de desapropriação e facilidades de aquisição do terreno, entre outras.
Isto significa que na escolha do local devem ser atendidas as características ideais ao:
  • Meio físico como hidrogenia, direção dos ventos, relevo do terreno, precipitação pluviométrica, caracterização geológica e geotécnica, umidade relativa;
  • Meio biótico - como a fauna, a flora e o zoneamento ambiental;
  • Meio antrópico - como a demografia e estruturas urbanas, econômicas e viárias - interreferênciais.
O projeto básico consiste, em suma, na concepção inicial do aterro sanitário e definição dos parâmetros do projeto executivo, consubstanciados em memorial descritivo. Conforme as peculiaridades locais, os aterros podem ser projetados e executados por 3 (três) métodos distintos, segundo os parâmetros da engenharia, a seguir:
MÉTODO DA TRINCHEIRA: O método da trincheira é usado em terrenos planos, onde são feitas escavações no solo, com largura variável entre 10m e 30m e profundidade aproximada de 3m. O material escavado é estocado, para posterior utilização como material de cobertura.
MÉTODO DA ÁREA: O método da área é utilizado em zonas baixas, aonde não existe possibilidade de aproveitamento do solo local, para material de cobertura.
MÉTODO DA RAMPA: O método da rampa consiste no aterro feito com o aproveitamento de um talude, natural ou construído, onde o lixo é compactado de encontro a este talude. O material de cobertura é retirado por escavação feita na própria frente de trabalho.
Conforme os elementos analisados e o planejamento técnico global chegar-se-á ao real tipo de aterro que se pretende; se do tipo convencional ou com fins energéticos, se apenas para recebimento do lixo domiciliar ou ainda do específico para atender aos resíduos sólidos especiais, como os hospitalares ou tóxicos.
3º ETAPA - PROJETO EXECUTIVO: Esta fase aborda a concepção e a justificativa do projeto, com o organograma de todos os dimensionamentos e critérios e a fixação e previsão de todos os passos essenciais e necessários à conclusão do mesmo. Contempla o dimensionamento dos elementos do projeto executivo do aterro, o dimensionamento de águas pluviais e superficiais, na drenagem e tratamento final do chorume e do biogás, da especificação dos equipamentos operacionais, de pessoal, de transporte, fixação de critérios operacionais do aterro sanitário e controle tecnológico, previsão do futuro uso do local, tipos de monitoramento, estimativas de custos e cronograma físico-financeiro.
Critérios Operacionais Exigidos:
  • Primeira etapa - Descarga do lixo ao pé da rampa;
  • Segunda etapa - Disposição do lixo em camadas de aproximadamente 60 cm de espessura;
  • Terceira etapa - Compactação do lixo com trator passando de 3 a 5 vezes sobre as camadas do lixo disposto na 2º etapa;
  • Quarta etapa - Cobertura do lixo compactado com terra, operando com o trator de baixo para cima;
  • Quinta etapa - Cobertura do lixo compactado com terra, operando com o trator de baixo para cima.

Link: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8a8AD/aterro-sanitario